A Universidade Federal do Piauí (UFPI) emitiu uma nota de esclarecimento sobre o bloqueio de aproximadamente 14,5% das verbas do Governo Federal. A entidade afirmou que o corte corresponde ao montante de mais de R$ 15,5 milhões e atinge diretamente as despesas básicas da instituição, como pagamento de água, energia e funcionamento dos restaurantes.
Na nota, a administração superior da universidade pontuou que espera que o bloqueio seja apenas temporário, que possa ser revertido como em cortes de verbas anteriores. A nota ainda esclarece que, caso o bloqueio seja permanente, será difícil manter compromissos contratuais depois de setembro.
“O valor [bloqueado] se destina a despesas de custeio, com uso discricionário, para pagamento de gastos com água, energia elétrica, bolsas de assistência estudantil, funcionamento dos restaurantes, manutenção predial e de equipamentos, passagens e diárias, entre outros itens. A Instituição espera que o referido bloqueio seja temporário, que poderá ser revertida como em anos anteriores”, diz um trecho da nota.
A UFPI afirmou que também tem trabalhado em conjunto com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e a bancada federal de deputados piauienses para que a situação seja normalizada e os recursos desbloqueados.
Confira a nota na íntegra
A Universidade Federal do Piauí (UFPI) esclarece que o valor relativo ao bloqueio orçamentário de 14,5%, anunciado pelo governo federal, das verbas para universidades federais corresponde ao montante de R$ 15.523.717,00 no orçamento dessa Instituição. O valor se destina a despesas de custeio, com uso discricionário, para pagamento de gastos com água, energia elétrica, bolsas de assistência estudantil, funcionamento dos restaurantes, manutenção predial e de equipamentos, passagens e diárias, entre outros itens.
A Instituição espera que o referido bloqueio seja temporário, ou seja, caracterize-se como uma suspensão do desembolso financeiro, que poderá ser revertida como em anos anteriores.
A Administração Superior também está adotando estratégias para garantir as atividades essenciais até a liberação do valor bloqueado, mas preocupa-se com a magnitude da quantia em questão e, caso permaneça o citado bloqueio até o mês de setembro, enfrentará dificuldades para honrar compromissos contratuais.
A UFPI, em conjunto com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e parlamentares da bancada federal, está atuando para que a referida situação seja normalizada o quanto antes em prol da segura continuidade das ações pertinentes à Universidade.
Reafirma, ainda, seu empenho em continuar trabalhando para a manutenção da qualidade dos serviços e atividades prestadas no âmbito da Instituição.
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