Os médicos, biomédicos e pesquisadores da Fundação Americana para Pesquisa da Aids (AmfAR), entidade sediada nos Estados Unidos, dizem acreditar que uma solução para o vírus deve chegar até 2020.
Em 2015, a amfAR anunciou o investimento de US$ 100 milhões (R$ 313 milhões) em pesquisas relacionadas à doença. De acordo com informações do R7, O principal foco da instituição é desenvolver um método para exterminar os chamados reservatórios de HIV.
Entre os pacientes infectados que tomam medicamentos antirretrovirais, o vírus fica escondido e “dormente” nesses reservatórios. O paciente que toma o coquetel leva uma vida praticamente normal, quase sem efeitos do vírus. Porém, para os cientistas, o sucesso do tratamento só ocorre se o HIV estiver completamente eliminado do corpo.
- Foto: DivulgaçãoVírus HIV
Em fevereiro deste ano, a entidade anunciou uma nova rodada de investimentos da ordem de US$ 1,2 milhão (R$ 3,8 milhões), para seis linhas de estudo diferentes. A Universidade George Washington, localizada em Washington, nos Estados Unidos, tem testes avançados para encontrar uma solução para a doença. A principal aposta da instituição é usar técnicas para o tratamento do câncer para combater o vírus HIV.
Os médicos da universidade se baseiam os avanços da imunoterapia que foca a reprogramação e o desenvolvimento do sistema imunológico do paciente e aplicam essas técnicas para impulsionar a estratégia “kick and kill do HIV” (“chutar e matar o HIV”, em português) em busca da cura. Esse método acorda o vírus do HIV “dormente” escondido nas células do paciente e o destrói. Os cientistas acreditam que reduzindo ou eliminando os reservatórios de HIV do corpo da pessoa infectada, é possível determinar efetivamente a cura do paciente.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde de 2015, a epidemia de Aids atinge, pelo menos, 36,7 milhões de pessoas no mundo. Naquele ano, 1,1 milhão de pessoas morreram em decorrência da doença. No Brasil, o Ministério da Saúde contabilizou 842.535 casos de Aids até junho de 2016. São 548.850 homens (65,1%) e 293.685 mulheres (34,9%).
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