Na última sexta-feira (03), a Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu um alerta sobre o risco de países que fazem fronteira com o Brasil apresentarem casos de febre amarela, segundo a Agência Brasil. De acordo com documento, os casos da doença em animais de Roraima, que faz fronteira com a Venezuela; em Mato Grosso do Sul, vizinho da Argentina; e Paraná, próximo a Argentina e Paraguai, "representam um risco de circulação do vírus até esses países, sobretudo nas áreas com o mesmo ecossistema".
- Foto: DivulgaçãoMosquito Aedes Aegypti
Nessas regiões, segundo a OMS, já foram notificados 1.202 casos em primatas não humanos. Entre os 1.202 primatas mortos, 259 tiveram a morte confirmada por febre amarela. Além desses locais, os estados de Tocantins, Goiás, Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo, São Paulo, Rio Grande do Norte e Distrito Federal já notificaram casos da doença em animais.
Os países da Colômbia e Peru registraram possíveis casos. Aqui no Brasil, entre 1º de dezembro de 2016 e 2 de fevereiro, já foram notificados 901 casos de febre amarela. Dentre esses números, 151 foram confirmados e 42 descartados e 708 casos suspeitos da doença ainda estão sob investigação.
A OMS recomenda que continuem os esforços para detectar, confirmar e tratar adequada e oportunamente os casos de febre amarela. O órgão recomenda ainda que os países mantenham os profissionais de saúde atualizados e capacitados para detectar e tratar os casos. "A medida mais importante de prevenção da febre amarela é a vacinação", diz o boletim.
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