O pedido de prisão para Jay Jae-Yong, o chefe do Samsung Group, maior conglomerado empresarial do país, foi rejeitado por um tribunal da Coreia do Sul nesta quinta-feira (19). A procuradoria da Coreia do Sul havia anunciado o pedido na segunda-feira (16), por suspeita de e envolvimento em um escândalo de corrupção que levou ao afastamento da presidente do país, Park Geun-hye, pelo Parlamento.
De acordo com informações do G1, a suspeita é que Lee tenha pago 43 bilhões de wons (US$ 36,4 milhões, ou quase R$ 120 milhões) em propina para Choi Soon-sil, amiga íntima da presidente e principal alvo do escândalo de corrupção que atingiu o governo, segundo a Promotoria do país.
- Foto: Lee Jin-man/APJay Jae-Yong
Lee comanda a Samsung desde que seu pai Lee Kun-hee, sofreu um ataque cardíaco em 2014, ainda enfrenta as mesmas acusações de pagamento de propina, peculato e perjúrio. A procuradoria especial disse que continuará sua investigação, mas não decidiu se irá pedir outro mandado de prisão e que o contratempo não irá alterar os planos das investigações.
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