Nesta sexta-feira (05), o ministro da Saúde, Ricardo Barros, criou um grupo de trabalho com o objetivo de discutir a criação de um "plano de saúde popular", a proposta tem gerado polêmica, além de ter sido alvo de críticas de movimentos em defesa do SUS (Sistema Único de Saúde).
- Foto: UolMinistro da Saúde, Ricardo Barros
De acordo com a Folha de São Paulo, o projeto tem finalidade de criar um novo modelo de planos de saúde no país e deve estar finalizado em até 60 dias. Além disso, o projeto visa flexibilizar as atuais normas da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) para que haja oferta de planos de saúde com cobertura menor do que o definido na lista mínima obrigatória de serviços e procedimentos ofertados ao usuário.
Em entrevista para à Folha sobre a preocupação do setor com a qualidade dos planos, Barros disse: "o que estamos discutindo é qual a cobertura. Não é a qualidade do plano. Se a cobertura é menor, o valor é menor e mais pessoas podem ter acesso", disse.
O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) e a Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), informaram que pretendem recorrer à Justiça "caso o governo federal autorize a venda de planos de saúde de cobertura reduzida".
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