Fechar
GP1

Choró - Ceará

Ministério Público pede cassação do prefeito eleito Bebeto Queiroz no Ceará

Bebeto está foragido após expedição de mandado de prisão emitido no contexto da operação Vis Occulta.

O Ministério Público Eleitoral do Ceará solicitou a cassação do diploma e a inelegibilidade do prefeito eleito da cidade de Choró, Carlos Alberto Queiroz Pereira (PSB), conhecido como Bebeto Queiroz. Segundo a justiça, o motivo foi o abuso de poder econômico.

A diplomação do político ocorreu no sábado, dia 14. Contudo, ele autorizou o filho, Daniel Queiroz, por meio de procuração, a receber o diploma em seu lugar, evitando assim a prisão durante a cerimônia. Bebeto é considerado foragido da justiça.


Foto: Reprodução/ Redes sociaisCarlos Alberto Queiroz Pereira
Carlos Alberto Queiroz Pereira

O mandado de prisão foi emitido no contexto da operação Vis Occulta, realizada pela Polícia Federal, que visa apurar a compra de votos nas eleições municipais.

O Ministério Público acusa tanto Carlos Alberto quanto sua irmã, Cleidiane Queiroz Pereira, de liderarem um esquema de captação ilícita de votos e de doações eleitorais irregulares. Alberto foi eleito no primeiro turno com 61,1% dos votos. Também foi solicitada a cassação do vice-prefeito eleito, Bruno Jucá, acusado de se beneficiar do esquema de compra de votos.

Operação que resultou na primeira prisão do prefeito eleito

Alberto Queiroz havia sido preso temporariamente em novembro, durante outra operação chamada Ad Manus, conduzida pelo Ministério Público do Ceará. A ação foi realizada para investigar contratos sem licitação firmados pela Prefeitura de Choró para a compra de combustíveis.

O político chegou a publicar uma nota nas redes sociais afirmando sua inocência e ressaltando seu compromisso com a transparência, a legalidade e o bem-estar da população.

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.