O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lançou, no último sábado (15), uma ofensiva militar contra os Houthis, grupo extremista que controla parte do Iêmen e recebe apoio do Irã.
Formado por militantes xiitas, os Houthis lutam contra o governo iemenita há cerca de duas décadas. Em 2014, tomaram a capital, Sanaa, obrigando a administração reconhecida internacionalmente a se refugiar na cidade portuária de Áden, no sul do país. Uma coalizão liderada pela Arábia Saudita tentou expulsá-los, mas sem sucesso.
Desde então, o grupo consolidou seu domínio no norte do Iêmen, aprofundando uma guerra civil que já deixou centenas de milhares de mortos e agravou uma das piores crises humanitárias do mundo. Nos últimos meses, os Houthis intensificaram ataques a embarcações no Mar Vermelho, ameaçando o comércio global.
Segundo um balanço preliminar divulgado pelo Ministério da Saúde ligado ao grupo, os bombardeios americanos resultaram na morte de nove pessoas e deixaram outras nove feridas, algumas em estado grave.
O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, comentou a operação em sua rede social, a Truth Social: "Eles conduzem uma campanha implacável de pirataria, violência e terrorismo contra navios, aeronaves e drones americanos e de outras nações."
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