Nesse sábado (15), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou ataques contra terroristas Houthis do Iêmen. De acordo com o jornal The Washington Post, o republicano determinou ataques a radares, locais de defesa aérea e pontos de lançamento de drones. O Ministério da Saúde revelou que as operações deixaram ao menos 31 mortos e 101 feridos ao longo do dia. O grupo, de origem islâmica, é um antigo adversário da política norte-americana.
O gabinete político dos Houthis classificou a ação norte-americana como “um crime de guerra”. Eles afirmam que suas forças armadas estão totalmente preparadas para responder à escalada com escalada. Trump também ameaçou o Irã, afirmando que os Estados Unidos não serão gentis, caso o país continue fornecendo apoio à organização terrorista.
CENTCOM operations against Iran-backed Houthis continue... pic.twitter.com/DYvc3gREN8
— U.S. Central Command (@CENTCOM) March 15, 2025
O grupo surgiu em 1990 com o objetivo de combater o governo do então presidente Ali Abdullah Saleh. Além disso, é dissidente da cultura e da política de países como os Estados Unidos e Israel. A organização, liderada por Houssein al-Houthi, tem em seu portfólio as frases “Morte aos EUA”, “Morte a Israel”, “Maldição sobre os judeus” e “Vitória ao Islã”.
Desde 2023, a organização realizou mais de 100 ataques contra embarcações israelenses em solidariedade aos palestinos da Faixa de Gaza. Assim, nas últimas semanas, os Houthis anunciaram a retomada dos planos para ofensivas militares contra navios de Israel nos mares Vermelho e Arábico.
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