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Duda Salabert pede à PGR prisão preventiva de Bolsonaro por ato no RJ

Deputada argumentou que durante discurso o ex-presidente questiona a idoneidade das eleições.

A deputada federal Duda Salabert (PDT-MG) protocolou, no domingo (16), um pedido à Procuradoria-Geral da República (PGR) para a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O pedido tem como base o discurso proferido por Bolsonaro durante o ato pela anistia, realizado na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.

No documento enviado à Justiça, Salabert solicita medidas cautelares para restringir a atuação política de Bolsonaro, incluindo a proibição de seu uso de redes sociais e sua participação em eventos públicos.

Durante o ato, Bolsonaro voltou a questionar o resultado das eleições de 2022 e afirmou que seu governo “fez o seu trabalho”. Para a deputada, suas declarações colocam em dúvida a credibilidade do processo eleitoral e adotam um tom conspiratório. Ela argumenta que tais falas representam uma ameaça à ordem democrática e podem incentivar ações violentas.

O Ato em Copacabana

A manifestação, organizada em apoio à anistia dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, reuniu milhares de apoiadores ao longo do dia, na praia de Copacabana. Bolsonaro chegou ao local por volta das 10h, acompanhado de políticos como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), e o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL-RJ).

Ato em Teresina

Apoiadores do ex-presidente também realizaram uma manifestação em Teresina, na tarde de domingo (16), na Avenida Raul Lopes, próximo à Ponte Estaiada. Durante o protesto, exibiram faixas com frases como “Anistia já” e “Liberdade e justiça aos presos políticos do 08/01”, além de críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Entre os manifestantes, o professor Gilberto Oliveira destacou a indignação do grupo com as prisões decorrentes do 8 de janeiro. “A reivindicação é anistia para os presos políticos e a anulação das prisões ilegais feitas pelo STF, a mando do Lula. O 8 de janeiro foi uma armadilha para manifestantes pacíficos, incluindo idosos, que protestavam contra a corrupção desde o Mensalão”, declarou.

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