O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) emitiu uma nota de esclarecimento para tranquilizar a população sobre os estudos apresentados no mais recente Plano de Operação Elétrica de Médio Prazo do Sistema Interligado Nacional (SIN), o PAR/PEL. De acordo com o ONS, embora o estudo tenha inicialmente identificado possíveis desafios e riscos que poderiam levar a um apagão em alguns estados do país, o documento, publicado em dezembro de 2024, não aponta risco iminente de apagão no Brasil.
O PAR/PEL é uma análise detalhada, realizada anualmente, que projeta o desempenho do sistema elétrico nacional nos próximos cinco anos. O objetivo é garantir a operação futura do sistema com a qualidade e o equilíbrio necessários, preservando a segurança e buscando a otimização dos custos. Essa previsão ajuda a antecipar desafios operacionais e a adotar as medidas necessárias para manter o Sistema Interligado Nacional em pleno funcionamento.
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No último Sumário Executivo do PAR/PEL, foram destacados os desafios operativos que o sistema poderá enfrentar, como o crescimento da geração distribuída e a expansão das fontes renováveis. O ONS, como responsável por assegurar a operação estável e segura do SIN, trabalha de forma antecipada na avaliação de cenários e na proposição de soluções que garantam a confiabilidade do sistema elétrico.
O aumento da geração distribuída e a inversão do fluxo de potência em algumas subestações têm sido identificados como fenômenos técnicos que merecem atenção especial. Essas questões estão sendo tratadas pelo ONS em parceria com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Ministério de Minas e Energia (MME) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). O PAR/PEL sugere, entre outras soluções, reforços na rede de transmissão, melhorias nos requisitos técnicos para conexão ao SIN e instalação de novos equipamentos para garantir maior segurança e estabilidade.
Ainda em nota, foi reforçado que: “o sistema elétrico brasileiro é robusto e segue operando de forma segura.” As questões levantadas no PAR/PEL são vistas como “parte de um processo contínuo de adaptação e modernização do setor elétrico”, com o objetivo de enfrentar os novos desafios impostos pelas mudanças no setor energético.
Além das iniciativas de infraestrutura, o ONS adotou medidas operativas preventivas para mitigar riscos. Entre essas ações, destacam-se a prevenção de sobrecargas em equipamentos e o monitoramento de fenômenos elétricos que possam comprometer a segurança do sistema.
Confira a nota na íntegra
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) esclarece que o Plano da Operação Elétrica de Médio Prazo do SIN (PAR/PEL) não aponta risco iminente de apagão no Brasil. O documento, produzido anualmente, apresenta avaliações do desempenho elétrico do Sistema Interligado Nacional (SIN) num horizonte de cinco anos à frente, de modo que a operação futura ocorra com qualidade e equilíbrio entre segurança e custo. O mais recente foi publicado nos canais oficiais do Operador, em dezembro de 2024, e divulgado à imprensa em todo o país.
O Sumário Executivo do PAR/PEL sinaliza os possíveis desafios operativos e recomendações para fortalecer o sistema elétrico diante da evolução do setor, incluindo o crescimento da geração distribuída e das fontes renováveis. O papel do ONS é antecipar cenários, avaliar impactos e propor soluções para garantir a confiabilidade e segurança do Sistema Interligado Nacional (SIN).
O aumento da geração distribuída e a inversão de fluxo de potência em algumas subestações são fenômenos técnicos mapeados e que estão sendo tratados pelo ONS, que trabalha em conjunto com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Ministério de Minas e Energia (MME) e Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para garantir a modernização da infraestrutura da rede elétrica. O PAR/PEL aponta soluções como reforços na rede de transmissão, aprimoramento dos requisitos técnicos para conexão ao SIN e a instalação de equipamentos que aumentam a segurança e estabilidade do sistema. Essas medidas garantem que o sistema elétrico brasileiro continue operando de forma segura e confiável.
Além disso, o ONS adota medidas operativas que são ações preventivas para mitigar riscos e evitar, por exemplo, sobrecargas em equipamentos, além de outros fenômenos elétricos que possam comprometer a segurança do sistema.
O sistema elétrico brasileiro é robusto e segue operando com segurança, e os desafios apontados no Plano da Operação Elétrica de Médio Prazo do SIN (PAR/PEL) são parte de um processo contínuo de modernização e adaptação do setor. O ONS reforça seu compromisso com a transparência e com a adoção das melhores práticas para garantir um sistema elétrico cada vez mais seguro e eficiente.
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