Na quarta-feira (15), o Banco Central (BC) causou alvoroço nas redes sociais ao publicar um vídeo sobre uma recente polêmica envolvendo o Pix. A publicação, com linguagem descontraída, foi interpretada como uma indireta ao deputado Nikolas Ferreira.
No vídeo, o BC desmentiu rumores sobre o Pix, reafirmando que as regras do serviço permanecem inalteradas, que ele continuará gratuito e que não haverá quebra de sigilo. No entanto, um trecho específico chamou atenção: “Hora de ouvir umas verdades que o vacilão da fake não quer contar, bebê.”
A postagem foi acompanhada de hashtags como #SaiDeMimFakeNews e #FakeNews, reforçando o objetivo de combater a desinformação que circula sobre o sistema de pagamentos instantâneos.
Hora de ouvir umas verdades que o vacilão da fake não quer te contar, bebê.#descerPraBC #BCsincero #Pix #DeixaMeuPixEmPaz #PixParaTodos #NãoTemTaxa #SeuSigiloÉsagrado #FechadoComPix #SaiDeMimFakeNews #fakeNews
— Banco Central BR (@BancoCentralBR) January 15, 2025
Questionado pelo portal Metrópoles, o Banco Central negou que a publicação tenha sido direcionada a uma pessoa específica. Por meio de sua assessoria de imprensa, esclareceu: “A postagem não faz referência a qualquer pessoa. O BC Sincero utiliza uma linguagem informal e descontraída, característica típica das redes sociais."
Ainda segundo a instituição, o personagem BC Sincero foi criado para ser irônico e humorístico, utilizando uma estética que inclui voz gerada por inteligência artificial. “Essa abordagem está presente em outros conteúdos, que seguem a mesma linha de comunicação bem-humorada e acessível ao público”, explicou a assessoria, destacando exemplos de publicações semelhantes feitas anteriormente.
Vídeo de Nikolas Ferreira
No vídeo que viralizou nas redes sociais, Nikolas critica o Governo Federal pela regra que permitia à Receita Federal monitorar transações realizadas pelo Pix acima de R$ 5 mil. Segundo o parlamentar, a medida foi uma tentativa de vigiar trabalhadores informais como se fossem “grandes sonegadores”. Ele argumentou que essa política prejudicaria a liberdade financeira e aumentaria a pressão sobre a classe trabalhadora.
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