A Polícia Federal e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) Ministério Público do Estado de São Paulo deflagraram na manhã desta terça-feira (10), a segunda fase da Operação Baal, para cumprir mandados de buscas e prisões relacionadas a integrantes de uma organização criminosa especializada em roubos nas modalidades “domínio de cidade” e “novo cangaço”.
A investigação que baseou a Operação Baal teve início a partir de informações de uma tentativa de roubo a uma base de valores ocorrida em abril do ano passado, na cidade de Confresa (MT), quando vários criminosos foram presos e alguns mortos no confronto com a polícia.
Nessa fase da operação a Justiça decretou a prisão preventiva de três investigados, entre eles, um integrante facção criminosa que estava foragido desde 2005. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão domiciliar e três mandados de prisão preventiva em São Paulo e em Buri, no interior paulista. Além disso, a polícia apreendeu armas de fogo, acessórios, munições, roupas camufladas e outros objetos comumente utilizados na prática de crimes ultraviolentos.
No decorrer das investigações, a PF também teve acesso a vídeos em que um homem com certificação de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC) ministra aulas de tiro de fuzil para outro integrante da organização criminosa.
Primeira fase
Com os elementos colhidos na primeira fase da operação, em maio deste ano, o Ministério Público denunciou dezoito pessoas que se tornaram rés após a Justiça acolher as denúncias. Caso condenados, cada réu deverá arcar com R$ 5 milhões a título de indenização por danos morais à coletividade.
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