O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a soltura de uma mulher condenada a cinco anos de prisão por tráfico de drogas. A ré, que é gestante e mãe de duas crianças menores de 12 anos, teve a liberdade concedida em 22 de julho. Enquanto isso, a cabeleireira Débora Rodrigues, presa em março deste ano por participação nas manifestações do 08 de janeiro, continua separada dos filhos.
Conforme o magistrado, o caso da mulher, condenada pela Justiça de São Paulo por tráfico de maconha em regime semiaberto, considerou a situação familiar e o fato de ela ser ré primária, além de ter bons antecedentes e não fazer parte de organização criminosa. O parecer do ministro levou em consideração os argumentos utilizados pela defesa da ré.
Já Débora Rodrigues, acusada de pichar com batom a frase “perdeu mané” na estátua “A Justiça”, foi presa e encaminhada ao Centro de Ressocialização Feminina de Rio Claro, interior de São Paulo. Recentemente ela foi transferida para o presídio de Temembré, situado a 125 quilômetros de distância da cidade de Paulínia, onde a família dela mora. Por precisarem refazer os documentos de visitação, os filhos da cabeleireira ficaram 40 dias sem vê-la.
Embora não seja condenada, ela permanece na unidade penitenciária, onde já foram presas Suzane von Richthofen, condenada a 16 anos pelo assassinato dos pais. Assim como Elize Matsunaga, condenada a 16 anos e três meses de prisão por assassinar e esquartejar o marido.
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