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Lula não deve vetar tributação de compras internacionais, diz Alckmin

Alckmin disse que Lula era contrário à medida e tentou barrá-la na Câmara dos Deputados sem sucesso.

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) afirmou nesta sexta-feira (31) que o presidente Lula (PT) provavelmente não vetará a taxa de 20% para compras internacionais de até US$ 50 em sites estrangeiros, como Shein, Shopee e Aliexpress. A medida, que integra o projeto de lei do programa automotivo Mover (Mobilidade Verde e Inovação), deve ser votada na próxima terça-feira (4) no Senado.

Segundo Alckmin, a aprovação quase unânime e o acordo realizado são motivos para acreditar que o presidente não vetará a proposta. Alckmin, que também é ministro da Indústria, Comércio e Serviços, destacou que o varejo nacional apoiava uma tributação superior, com respaldo do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e dele próprio.

O acordo entre Lula e o presidente da Câmara, Arthur Lira, resultou na instituição de uma tributação de 20%, considerada uma solução que atende parcialmente à indústria.

O vice-presidente também criticou a inclusão de "jabutis" no projeto Mover, referindo-se a dispositivos sem relação com o texto inicial. Um dos principais pontos polêmicos é a "taxação das blusinhas", o imposto sobre importados de até US$ 50, até então isentos de tributos federais.


Outro ponto controverso é a emenda que exige conteúdo local na exploração de petróleo, que enfrenta resistência do setor devido ao receio de fuga de investidores. Alckmin defendeu que essa questão seja analisada separadamente no Congresso.

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