Nesta quinta-feira (19), a Câmara Federal aprovou em 1° turno o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do pacote de corte de gastos. Agora o governo de Luiz Inácio Lula da Silva negocia com o Congresso Nacional para que seja liberado até R$ 12 milhões a cada parlamentar com o objetivo de assegurar à aprovação das medidas de contenção de gastos.
Esses recursos entrarão no Orçamento de 2025, com liberação prevista para fevereiro. As emendas podem alcançar os R$ 5 milhões para cada deputado federal e R$ 12 milhões para cada senador que votar favoravelmente ao pacote. A estimativa é que há uma reserva de R$ 3 bilhões, onde o governo reservará dois terços à Câmara dos Deputados e um terço ao Senado.
A decisão dividiu o Governo Lula, pois o ministro da Casa Civil se mostrou desfavorável a liberação, defendendo uma postura mais firme nas negociações.
Já o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, decidiram ouvir José Guimarães, líder do governo na Câmara, que alertou para o clima de insatisfação no Congresso, ressaltando que isso poderia ameaçar a aprovação do pacote.
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