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Rodrigo Pacheco apoia eventual reeleição de Lula e quer cargo no STF

O presidente do Senado Federal também defende punições aos envolvidos no 08 de janeiro.

O senador Rodrigo Pacheco, presidente do Senado Federal, afirmou que apoiaria a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caso tivesse que tomar essa decisão “hoje”. O parlamentar fez as declarações durante o evento Lide Brazil Conference, nessa terça-feira (29).

“Essa é uma decisão que será tomada mais à frente, considerando tanto a realidade do governo quanto a vontade das lideranças do partido. Hoje, o PSD tem quem já se dedica a apoiar Lula, quem defende o contrário e há um meio-termo que pode ser decisivo no futuro. Eu me filio à linha de que seria interessante para o Brasil ter a continuidade por mais quatro anos do presidente Lula no governo. Neste momento, se a decisão fosse hoje, eu apoiaria”, afirmou Rodrigo Pacheco.

Foto: Rovena Rosa/Agência BrasilRodrigo Pacheco, presidente do Senado
Rodrigo Pacheco, presidente do Senado Federal

Perguntado pela imprensa se aceitaria uma indicação do presidente Lula para ocupar o Supremo Tribunal Federal (STF), Pacheco disse que não fez planos para tal, mas também afirmou que se trata de um convite que não se recusa.

“É óbvio que, quem é advogado como eu, sabe que, ao falar do Supremo Tribunal Federal, é algo que você não trabalha, mas também não recusa. Brincadeiras à parte, não há nenhum tipo de planejamento sobre isso. E não há planos da minha parte para um ministério de Estado. Minha missão é permanecer no Senado até o fim do mandato e realizar algumas missões que considero importantes, como as reformas do Código Civil e do Código Penal”, sinalizou Pacheco.

Pacheco chama ataques de 8 de janeiro de “aviltantes”

O presidente do Senado ainda avaliou que os ataques do dia 8 de janeiro de 2023 precisam ser tratados com o rigor da lei, mas que aguardará a deliberação da Câmara dos Deputados, onde o PL quer aprovar um projeto de anistia para os envolvidos no caso.

“O 8 de janeiro não foi um passeio no parque. Foi uma tentativa de fragilizar nossa democracia por pessoas que estavam insatisfeitas com o processo eleitoral, contaminadas pela ilusão de que poderia haver alguma fraude. Essas pessoas precisam ser processadas, garantindo-lhes o contraditório e amplo processo legal, e, se forem identificadas como culpadas, devem ser apenadas. Eu respeito que se faça a discussão de anistia, mas não tenho opinião formada. Vou aguardar a posição da Câmara para ter a posição oficial do Senado”, avaliou Rodrigo Pacheco.

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