A Polícia Federal alegou que há indícios que o ex-youtuber Bruno Aiub, conhecido na internet como Monark, cometeu crime de desobediência a decisão judicial. De acordo com relatório, encaminhado nesta segunda-feira (22) ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a corporação aponta que Monark criou novos perfis nas redes sociais para “produzir conteúdo que já foi objeto de bloqueio, veiculando novos ataques”.
Em 2022, no auge de sua batalha na Justiça contra as imposições, Monark foi banido do YouTube, ao falar em uma entrevista que defendia a liberdade de expressão e regimes totalitários, chegando a falar que “deveria existir um partido nazista legalizado no Brasil”.
Posteriormente, em junho de 2023, Moraes mandou bloquear outros perfis de redes sociais de Monark, após o podcaster questionar a confiabilidade das urnas eletrônicas e do processo eleitoral brasileiro.
Manobra de Monark
No início do ano, Monark publicou em seu perfil do X (antigo Twitter) que havia criado uma plataforma para “competir” com o YouTube e fugir” da “censura do STF”. O nome da plataforma é Bunker555 e, segundo Monark, é um “site capitalista” e “100% livre de censura”. O valor para usufruir é de R$ 20 por mês, que seria um “apoio” para manter o influencer a continuar.
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