Thais Guimarães
O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), principal alvo da 24ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada na manhã desta quinta-feira (18), havia criticado o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), nessa quarta-feira (18), em publicação nas redes sociais.
A postagem do deputado era um comentário sobre uma entrevista de Barroso, na qual o ministro defendia o Projeto de Lei 2.630/2020, ou PL das Fake News, como é mais conhecida a proposta.
Carlos Jordy chamou o presidente do STF de arrogante e disse que a Corte não tem competência para legislar no lugar do Parlamento.
Barroso quer regulamentar redes sociais e diz que STF age quando não há atuação do Congresso. Ele só ignora que o Supremo não tem competência para legislar no lugar do Parlamento. O arrogante trata a usurpação de funções como algo normal! pic.twitter.com/doG3PbDnEY
— Carlos Jordy (@carlosjordy) January 17, 2024
“Barroso quer regulamentar redes sociais e diz que STF age quando não há atuação do Congresso. Ele só ignora que o Supremo não tem competência para legislar no lugar do Parlamento. O arrogante trata a usurpação de funções como algo normal”, escreveu o parlamentar.
Operação da PF
Líder da oposição na Câmara dos Deputados, Carlos Jordy foi alvo de uma operação conduzida pela Polícia Federal, com autorização do STF, na manhã desta quinta (18). A ação visava investigar envolvidos no planejamento, financiamento e instigação dos atos ocorridos no dia 8 de janeiro, em Brasília.
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