A Justiça de São Paulo determinou o bloqueio das contas bancárias pessoais do narrador Galvão Bueno e achou apenas R$ 36,47. A determinação aconteceu em razão de uma ação movida por um ex-sócio do locutor na vinícola Bueno Wines, sediada na cidade de Toscana, na Itália, mas que tem representação no Brasil.
O ex-sócio, identificado como Alex Reiller de Moraes, detinha 10% das ações da empresa. Os dois teriam rompido em 2018, porém Moraes alega no processo que não foi excluído do quadro societário e que isso tem o prejudicado em outros negócios. Além disso, ele disse que era arriscado ser responsabilizado por atos da Bueno Wines.
A Justiça entendeu que Alex Reiller de Moraes determinou que o nome dele fosse excluído do quadro societário e que Galvão pagasse uma multa no valor de R$ 71,5 mil. Porém, o narrador e youtuber não pagou, o que ensejou o bloqueio de suas contas e também das contas da Bueno Wines, após decisão do juiz Marcelo Augusto Oliveira.
Defesa de Galvão
A defesa de Galvão alegou que, para encerrar a sociedade, era necessário arcar com uma quantia significativa na Itália, e que não houve acordo entre os sócios de como seria feito o pagamento. Alegou também que, o valor da multa foi calculado de maneira errada, "com índices de correção totalmente equivocados, causando prejuízos desproporcionais e ilegais".
O juiz não aceitou a argumentação, mas o youtuber ainda pode recorrer.
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