O tenente-coronel Mauro Cid está proibido de receber visitas do pai, o general Mauro César Lourena Cid, na prisão. Ambos estão proibidos de manter contato porque passaram a ser investigados no suposto esquema de venda e recompra de joias dadas ao então presidente Jair Bolsonaro, por autoridades estrangeiras.
Em julho, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proferiu uma ordem que restringiu visitas a Mauro Cid.
Na época, a medida adotada pelo ministro impediu o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro de manter contato com outros investigados no inquérito das “milícias digitais”. Agora, com o general Lourena Cid incluído no novo inquérito, a restrição também se estende a ele.
Segundo a Polícia Federal, o tenente-coronel negociou joias e relógios nos Estados Unidos com a ajuda do pai. Lourena Cid teria usado suas contas bancárias para repassar o dinheiro que entrou com as vendas dos presentes, de acordo com a investigação.
Prisão de Mauro Cid
O tenente-coronel Mauro Cid está preso desde 3 de maio deste ano nas dependências do Batalhão de Polícia do Exército de Brasília. A prisão é referente ao âmbito do inquérito das milícias digitais, conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes.
A PF investiga um grupo suspeito de inserir “dados falsos” da vacinação contra a covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. A suposta inclusão de dados falsos teria ocorrido entre novembro de 2021 e dezembro do ano passado.
Segundo a Polícia Federal, as pessoas beneficiadas conseguiram emitir certificados de vacinação para burlar restrições sanitárias impostas pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos.
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