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Polícia Federal prende Mauro Cid, ex-ajudante de Bolsonaro

No momento, a PF realiza o cumprimento de 16 mandados de busca e apreensão em Brasília e Rio de Janeiro.

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante do ex-presidente Jair Bolsonaro é preso pela Policia Federal (PF) durante operação na manhã desta quarta-feira (03). A PF também realizou buscas em um endereço do ex-presidente, em Brasília. A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga supostas falsificações relacionadas aos dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério de Saúde.

Ao todo, a operação a PF prendeu seis pessoas, entre elas o tenete-coronel Mauro Cid. Além do ex-ajudante de Bolsonaro, o policial militar Max Guilherme, que atuou na segurança do ex-presidente, o militar do exército Sérgio Cordeiro, que atuava na proteção do ex-presidente e o secretário municipal de Saúde de Duque de Caxias, João Carlos de Sousa Brecha foram presos. O nome dos outros dois presos não foram revelados.


No momento, a PF investiga um grupo suspeito de inserir “dados falsos” da vacinação contra a covid-19 nos sistemas do Ministério da saúde. Os agentes da PF estão realizando o cumprimento de 16 mandados de busca e apreensão, e mais seis mandados de prisão preventiva em Brasília e no Rio de Janeiro.

A suposta inclusão de dados falsos teria ocorrido entre novembro de 201 e dezembro de 2022. A PF também afirma que as pessoas beneficiadas conseguiram emitir certificados de vacinação para burlar restrições sanitárias impostas pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos.

Segundo declarações da PF, o grupo tinha como objetivo “manter coeso o elemento indenitário em relação a suas pautas ideológicas e sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a covid-19”.

Segundo a GloboNews, os certificados de vacinação de cinco pessoas teriam sedio forjados, entre eles o do ex-presidente Bolsonaro e de sua filha de 12 anos, Laura Bolsonaro. Além deles, os dados do cartão de vacina de Mauro Cid, de sua mulher e de sua filha também teriam sido falsificados.

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