Na madrugada desta terça-feira (11), a Polícia Militar de São Paulo (PM-SP) prendeu Mohamad Hassan Atris, conhecido como "Hezbollah", gerente do tráfico do Primeiro Comando da Capital (PCC), por ter ordenado a morte de quatro pessoas no "Tribunal do Crime", uma corte de penalidades onde membros de facções passam por julgamentos após cometerem infrações, em maio do ano passado.
Hezbollah teria autorizado o "Tribunal do Crime" a executar os homens após receber informações de que eles teriam estuprado uma jovem após um baile funk na zona leste de São Paulo. Os corpos dos jovens foram encontrados dois dias depois na região da Grande São Paulo. Após dar a ordem, o criminoso desapareceu.
De origem libanesa, o acusado é suspeito de comandar a venda de drogas do PCC na zona leste de São Paulo e estava foragido da justiça. A polícia conseguiu localizar Hezbollah após receber uma denúncia anônima sobre sua localização no Brás, região central de São Paulo.
Dois dias depois de encontrarem os corpos dos quatro jovens, a polícia abordou o faccionado enquanto ele estava em um veículo com sua companheira, de 32 anos. O libanês ainda tentou se safar entregando um documento falso com o nome de Américo Jorge Belo. Após isso, ambos foram encaminhados ao 8º DP de São Paulo.
A PM também teve acesso à residência de Hezbollah, próxima ao local onde ele foi abordado pelos policiais, e lá encontrou tijolos de maconha, porções de cocaína, haxixe e R$ 5 mil em espécie.
Já em maio de 2017, Hezbollah tinha sido detido durante a operação "Inconfidência Mineira", da Polícia Civil de São Paulo, por envolvimento com o PCC na venda de drogas.
Antecedentes
O criminoso já tem passagem pela polícia em maio de 2017, quando houve a operação “Inconfidência Mineira”, da Polícia Civil de São Paulo. Na época, ele já era conhecido por estar envolvido com o PCC por venda de drogas.
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