Nessa sexta-feira (31), a 15ª Vara Federal de Brasília aceitou denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, que se tornou réu por acusações de assédio sexual e moral feitas por funcionárias do banco. O caso veio à tona em 2022 após uma reportagem do portal de notícias Metrópoles, onde foram reveladas as acusações de assédio feitas por cinco funcionárias da Caixa. Após a repercussão, outras vítimas apareceram. Depois dos relatos, Guimarães foi demitido da presidência do banco.
A ação tramita sob sigilo, portanto, não há ainda detalhes da denúncia oferecida pelo MPF. Casos envolvendo assédio, sobretudo sexual, costumam tramitar em segredo de Justiça, para preservar a intimidade das vítimas.
Guimarães responde ainda por outro processo, desta vez, no Ministério Público do Trabalho (MPT), em uma ação que pede indenização de R$ 30,5 milhões pelos danos causados pelo ex-presidente.
O que diz a defesa do Pedro Guimarães?
Em nota, o advogado de Guimarães, José Luís Oliveira Lima, disse que seu cliente é inocente e que confia na Justiça. “A defesa de Pedro Guimarães nega taxativamente a prática de qualquer crime e tem certeza de que durante a instrução a verdade virá à tona, com a sua absolvição”, disse.
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