Condenada pela morte do marido, Elize Matsunaga é investigada pela Polícia Civil por utilizar documentos falsos para conseguir um emprego. Ela conseguiu trabalhar como acompanhante de obras em uma empresa de construção civil no final do ano passado, porém ao precisar apresentar atestado negativo de antecedentes criminais, ela teria falsificado o documento.
Segundo informações do secretário de Segurança do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, Elize foi detida na cidade de Franca, no interior do estado de São Paulo. Ela foi levada pela Polícia Civil ao 8° Distrito Policial para depor. Durante o depoimento, Matsunaga negou que teria feito a falsificação dos documentos.
Para Guilherme Derrite, a reincidência criminal é algo comum. “A Polícia Civil identificou que Elize Matsunaga usava documento falso em Sorocaba. Infelizmente, a reincidência criminal é uma das realidades com as quais nossas polícias se deparam. Ela havia sido solta na progressão de pena, que se demonstra entrave para segurança pública”, declarou o secretário.
Na última semana, o nome de Elize voltou a ser pronunciado após a notícia de que ela estaria trabalhando como motorista de aplicativo. A informação foi confirmada pelo jornalista Ulisses Campbell, que afirmou a boa avaliação e comportamento da motorista pelos usuários de aplicativo.
Para não ser reconhecida, ela utiliza o nome de solteira, Elize Araujo Giacomini. Além disso, também usa máscara e óculos. Ela foi condenada a 19 anos e 11 meses de prisão em 2012 pela morte do marido, Marcos Matsunaga. Em 2019, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reduziu a pena para 16 anos e 3 meses.
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