O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-MA), disse em entrevista a GloboNews, ainda nessa segunda-feira (26), que Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vai antecipar alguns atos administrativos com o objetivo de evitar “instabilidade” no poder.
Flávio Dino destacou, sobretudo, o caso do empresário George Washington de Oliveira Sousa, preso após tentar levar uma bomba ao Aeroporto Internacional de Brasília, por meio de um caminhão-tanque. Ele usou o exemplo para justificar a intenção do governo em revogar medidas pró-armamento de Jair Bolsonaro (PL).
“Estamos diante de fuzis, rifles, pistolas, bombas”, ressaltou o futuro ministro. “Então, temos agora uma nova modulação, em relação sobretudo a esses clubes de tiros. E vamos apresentar ao longo desta semana ao presidente Lula uma primeira versão de um decreto que garanta que haja uma fiscalização mais efetiva.”
Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal, o empresário citado por Flávio Dino, viajou do Pará para o Distrito Federal com duas espingardas, um fuzil, dois revólveres, três pistolas e munições.
Por meio de nota, o Exército Brasileiro afirmou que está monitorando o caso. “O Centro de Comunicação Social do Exército informa que o Comando Militar do Planalto mantém permanente ligação com os órgãos de segurança pública do Distrito Federal.”
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