O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, determinou o bloqueio de quase R$ 14 milhões das contas do PL. A decisão ocorreu em função da multa de R$ 23 milhões contra o partido. Um levantamento feito pelo partido apresentou uma auditoria que constatou irregularidades em 280 mil urnas.
Antes, o ministro havia aplicado a penalidade contra toda a coligação do presidente Jair Bolsonaro, que incluía também PP e Republicanos, mas ele entendeu que os demais partidos que ficariam isentos da multa.
A coligação de Bolsonaro pediu que o Tribunal Superior Eleitoral invalidasse os votos de quase metade das máquinas utilizadas no segundo turno. O pedido cita um problema envolvendo os arquivos log das urnas de modelo 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015. Nos logs estão o código da cidade, a zona e a seção eleitoral da urna.
“A total má-fé da requerente em seu esdrúxulo e ilícito pedido, ostensivamente atentatório ao Estado Democrático de Direito e realizado de maneira inconsequente com a finalidade de incentivar movimentos criminosos e anti-democráticos que, inclusive, com graves ameaças e violência vem obstruindo diversas rodovias e vias públicas em todo o Brasil, ficou comprovada, tanto pela negativa em aditar-se a petição inicial, quanto pela total ausência de quaisquer indícios de irregularidades e a existência de uma narrativa totalmente fraudulenta dos fatos”, disse Alexandre de Moraes.
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