A Polícia Rodoviária Federal (PRF) está com o efetivo mobilizado para desobstruir as rodovias federais pelo país. Nesta terça-feira, 1º de novembro, os agentes realizaram uma entrevista coletiva para divulgar um balanço sobre as manifestações.
Conforme o boletim divulgado pela PRF, até a manhã de hoje, haviam 227 bloqueios nas rodovias federais que cortam o Brasil, sendo que as maiores concentrações foram registradas nos Estados de Santa Catarina, Pará e Mato Grosso.
O ápice dos bloqueios nas rodovias federais aconteceu durante a tarde de segunda-feira 31, com o registro de 421 interdições no país. Desde então, cerca de 300 pontos foram desobstruídos.
Posicionamento da PRF
Segundo o diretor-executivo da PRF, Marco Territo, o órgão solicitou apoio da Polícia Federal, Força Nacional de Segurança, bem como policiais militares e outras forças de segurança para “restabelecer a ordem o quanto antes e liberar o trânsito nas rodovias e garantir o direito de ir e vir e o escoamento de mercadorias nas rodovias federais”, disse Territo.
Ainda de acordo com a PRF, em vários dos pontos, os policiais identificaram manifestantes com a presença de famílias, crianças e pessoas de idade. “Então, temos que atuar de forma coordenada”, ponderou Marco Territo durante a coletiva de imprensa concedida nesta terça-feira. Segundo ele, o protocolo de atuação envolve a aplicação de multa aos manifestantes, que variam de R$ 5 mil a R$ 17 mil.
Decisão do STF
Nesta terça-feira (1º), a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou favorável a decisão individual do ministro Alexandre de Moraes que determinou à Polícia Rodoviária Federal (PRF) e às polícias militares dos estados, que desbloqueassem as rodovias do país ocupadas de forma ilegal por manifestantes que apoiam o presidente da República, Jair Bolsonaro.
A situação foi analisada no plenário virtual da Corte e prevaleceu o voto do ministro Alexandre de Moraes, pelo referendo à decisão. Acompanharam os ministros Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Gilmar Mendes e as ministras Cármen Lúcia e Rosa Weber.
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