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Piauiense é preso acusado de se passar por policial e ameaçar Bolsonaro

Domingos Francisco de Sousa aparece em um vídeo onde chama o presidente de "moleque" e "vagabundo".

Um homem de 43 anos, identificado como Domingos Francisco de Sousa, natural da cidade de Picos, foi preso nessa segunda-feira (03) em Goiânia (GO), acusado de se passar por um policial penal e fazer ameaças contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).

O vídeo onde o piauiense profere ofensas contra Bolsonaro foi compartilhado em grupos de WhatsApp. Na gravação, ele afirma que vai dar uma “taca” no presidente e chama o mandatário de “moleque” e “vagabundo”.


“Moro no Goiás e já te falei que no dia que você cair na cela, vou colocar algema em você e te dar uma taca, para você pagar o que fez com a pessoa injusta [sic]. Acha que todo mundo que vai vestir farda vai votar em você, você pra mim é um cachorro, um moleque, um vagabundo", diz Domingos de Sousa na filmagem.

Ele aparece no vídeo vestindo uniforme de policial penal, e quando foi preso portava uma carteira funcional falsa com o brasão do estado de Goiás. A Polícia Civil informou que o piauiense teria pago uma pessoa para confeccionar a farda e o documento falso.

Foto: Divulgação/Polícia CivilDomingos de Sousa acusado de se passar por policial penal
Domingos de Sousa acusado de se passar por policial penal

Em outro vídeo, supostamente gravado por policiais penais que localizaram Domingos de Sousa, ele admite que não é policial e pede desculpas pelas ofensas contra o presidente. “Não sou policial penal, sou vigilante, tenho curso, tenho tudo, me desculpe o presidente e quem achou ruim”, afirmou.

Segundo o delegado Eduardo Soares Carrara, o suspeito deve responder pelos crimes de falsificação de selo ou sinal público e uso de documento falso. Ele deve responder ainda por crimes de ameaça e injúria contra o presidente Jair Bolsonaro, contudo, isso depende de representação do Ministério da Justiça.

"Ele não estava em flagrante desses crimes, então o delegado que irá presidir deve comunicar o Ministério da Justiça para que, se entender pertinente, conceda a requisição e ele também responda pela ameaça e crimes contra a honra", explicou o delegado Eduardo Carrara.

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