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Filhos de Cid Moreira pedem interdição do pai e prisão da madrasta

Os irmãos acusam a madrasta Fátima Sampaio de transferir os bens de Cid Moreira para o nome dela.

Rodrigo Radenzev Simões Moreira e Roger Moreira, filhos de Cid Moreira, 93 anos, entraram nessa terça-feira (20), com uma ação judicial pedindo a interdição do pai e a prisão da madrasta Fátima Sampaio, de 58 anos. Eles acusam a madrasta de transferir os bens de Cid Moreira para o nome dela.

Os irmãos alegam na ação de interdição com tutela de urgência, que o pai é “pessoa idosa, senil e tem problemas psiquiátricos ocasionados pela idade”.


Foto: Reprodução/InstagramFátima Sampaio e Cid Moreira
Fátima Sampaio e Cid Moreira

Segundo eles, Fátima depenou “totalmente o idoso, em puro estelionato senil, apropriação indébita e formação de quadrilha” e vem “subtraindo tudo o que o idoso recebe, e transferindo tudo o que pode para parentes”.

Os irmãos destacaram ainda na abertura do inquérito, que Cid Moreira casou com uma “senhora 40 anos mais nova, no regime de separação total de bens, a qual vem se aproveitando da sua senilidade, de seus problemas de saúde, da própria idade, para se apropriar de tudo”.

Maus-tratos

Os irmãos acusam a madrasta de maus-tratos, como oferta de comida estragada para o pai e falta de medicação. Segundo eles, o pai é tratado como se fosse “uma criança levada”.

Além disso, Fátima também é acusada de transferir propriedades de Cid Moreira para pessoas de sua família. “Com a ajuda de parentes e amigos, começou a vender para os mesmos, imóveis do idoso vulnerável por preço vil, e os mesmos vendiam pelo preço real”, diz o documento.

Pedido de prisão preventiva

Os filhos de Cid Moreira pedem que os bens de Fátima sejam bloqueados e que a Justiça rastreie as posses do pai, avaliando o que pode ter sido vendido pela madrasta ou se ela se apossou de algo indevidamente.

Os irmãos pedem ainda a prisão preventiva de Fátima Sampaio. “Diante da gravidade dos fatos e da tentativa da querelada em tentar mudar provas, contatar testemunhas, que seja decretada a prisão provisória da mesma por 30 dias, prorrogando-se até que tudo seja apurado ou surja uma preventiva”, diz a solicitação.

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