O Ministério da Saúde decidiu suspender o contrato para comprar 20 milhões da vacina indiana Covaxin, fabricada pelo laboratório indiano Bharat Biothec.
O acordo do Ministério da Saúde com a empresa Precisa Medicamentos foi assinado em 25 de fevereiro e previa pagar R$ 1,6 bilhão. O valor por dose que o governo ia pagar era de US$ 15.
O contrato, assinado em fevereiro, previa que a primeira remessa, de 4 milhões de doses, seria enviada ao Brasil ainda em março. Sem aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, porém, o prazo foi desrespeitado. A Precisa só conseguiu uma autorização da agência para importação excepcional dos imunizantes no início do mês, mas com uma série de exigências que ainda não foram cumpridas, como a apresentação de um plano de monitoramento dos pacientes que receberem as doses. Assim, nenhuma unidade do imunizante chegou a ser enviado ao País. O governo afirmou não ter pagado nada pelas doses até o momento.
O Estadão apurou que a decisão do Ministério da Saúde ocorreu após um parecer da Controladoria-Geral da União (CGU) sugerindo a suspensão do contrato.
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