O avião que levava a cantora Marília Mendonça e sua equipe para um show em Caratinga, no interior de Minas Gerais, atingiu uma fiação elétrica antes da queda que matou os cinco ocupantes da aeronave. A Companhia Energética de Minas (Cemig) confirmou o choque com um cabo de uma torre de distribuição da região. A polícia investiga a influência dessa fato para o acidente desta sexta-feira, 5.
O avião que levava a cantora Marília Mendonça e sua equipe para um show em Caratinga, no interior de Minas Gerais, atingiu uma fiação elétrica antes da queda que matou os cinco ocupantes da aeronave. A Companhia Energética de Minas (Cemig) confirmou o choque com um cabo de uma torre de distribuição da região. A polícia investiga a influência dessa fato para o acidente desta sexta-feira, 5.
A Polícia Civil afirmou, em entrevista coletiva na noite desta sexta-feira, que não têm condições de determinar a causa do acidente aéreo, mas encontrou destroços de uma antena de energia elétrica no local da queda da aeronave.
"A gente não pode falar sobre a causa do acidente. Há destroços de uma antena que sugere que o avião tenha colidido com essa antena", afirmou Ivan Salles, delegado regional da Polícia Civil de Caratinga. “A perícia compareceu ao local e fez os trabalhos. Amanhã (sábado) continuam os trabalhos. Cabe à Polícia Civil acionar a Cenipa para saber as causas do acidente”, completou.
Os policiais também foram cautelosos em relação à causa da morte dos ocupantes. “Foi um acidente com uma energia de grande impacto, que causou diversos traumas nos ocupantes”, diz o médico legista Pedro Fernandes.
Em nota, a Aeronáutica informou que investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA 3), localizado no Rio de Janeiro, órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), "foram acionados para realizar a ação inicial do acidente envolvendo a aeronave de matrícula PT-ONJ, nesta sexta-feira, em Caratinga (MG)".
"Na ação inicial os investigadores identificam indícios, fotografam cenas, retiram partes da aeronave para análise, ouvem relatos de testemunhas, reúnem documentos, etc. Não existe um tempo previsto para essa atividade ocorrer, dependendo sempre da complexidade da ocorrência", acrescentou. "A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os fatores contribuintes."
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