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Bolsonaro propõe que Congresso derrube veto de perdão às igrejas

Na presença de membros da bancada evangélica, presidente reforçou discurso já feito nas redes sociais sobre a anistia de até R$ 1 bi para os templos religiosos, aprovada pelo Congresso.

Em um almoço com leitão a pururuca, o presidente Jair Bolsonaro reiterou aos membros da bancada evangélica a sugestão para que os parlamentares derrubem seu próprio veto a uma parte do perdão a dívidas de igrejas. A medida tinha sido aprovada pelo Congresso Nacional.

O evento foi realizado nesta quarta-feira, 16, no Palácio do Planalto, mais uma vez sob a coordenação do deputado Fábio Ramalho (MDB-MG), conhecido por promover banquetes no Congresso, sempre regados à comida mineira, sua especialidade.


Diversos deputados da Frente Parlamentar Evangélica estiveram presentes na esperança de debater sobre o veto com Bolsonaro, mas como estavam diversos outros convidados, incluindo locutor de rodeio, a conversa sobre o tema foi pouca. Segundo fontes, houve apenas a fala de Bolsonaro reiterando o que ele já havia publicado nas redes sociais.

“Confesso, caso fosse deputado ou senador, por ocasião da análise do veto que deve ocorrer até outubro, votaria pela derrubada do mesmo", afirmou o presidente nas redes sociais, após a divulgação do veto. A anistia de débitos avaliada em até R$ 1 bilhão enfrentava forte resistência da equipe econômica e também foi desaconselhada pelos assessores jurídicos do presidente, que alertaram para o risco de crime de responsabilidade, passível de impeachment.

A bispa Sonia Hernandes, líder da igreja Renascer em Cristo, de São Paulo, foi uma das convidadas, juntamente com o marido Estevam Hernandes. O locutor de rodeios Cuiabano Lima também esteve presente e aproveitou para esticar e acompanhar a posse do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Outro convidado foi o cantor Marcelo Aguiar, que comemorou seu aniversário no Palácio, com os demais.

O deputado federal, vice-líder na Câmara e pré-candidato a prefeito de Manaus, Capitão Alberto Neto (Republicanos), levou à pauta a Zona Franca de Manaus e a liberação de recursos federais para o Amazonas. Bolsonaro aproveitou a deixa para falar sobre a prioridade do governo em recuperar a BR-319 (Manaus-Porto Velho), para diminuir o tempo da logística dos insumos da zona franca e custos, tanto para os investidores, quanto para o consumidor final.

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