Pivô da primeira crise entre o ex-ministro Sérgio Moro e o presidente Jair Bolsonaro, o ex-superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, delegado Ricardo Saadi, afirmou em depoimento prestado nesta segunda, 11, que sua saída do comando da corporação fluminense foi antecipada em agosto do ano passado a pedido e sem justificativa clara.
Um dos primeiros a ser ouvido no inquérito sobre suposta tentativa de interferência política do presidente Jair Bolsonaro na corporação, Saadi negou ter recebido solicitações do Planalto por informações de investigações, mas disse que até hoje não foi informado sobre as razões para sua exoneração. Além dele, a PF ouviu nesta segunda, 11, o diretor da Agência Brasileira de Inteligência Alexandre Ramagem e o ex-diretor-geral da PF Maurício Valeixo.
Confira o depoimento na íntegra:
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