A Polícia Civil prendeu, na tarde desta terça-feira, 24, a fiscal do Carrefour Adriana Alves por envolvimento na morte de João Alberto Silveira de Freitas, ocorrida na noite da última quinta-feira, 19, nas dependências do supermercado. Com mandado de prisão expedido pela Justiça, ela se apresentou ao Palácio da Polícia na companhia de seu advogado. Durante as agressões, a fiscal ameaçou uma testemunha que gravou o espancamento.
No vídeo, a funcionária de camisa branca, calça preta e crachá pede para a testemunha interromper a gravação. “Não faz isso, não faz isso senão vou te queimar na loja”, disse. Em nota, o Carrefour confirmou que ela foi afastada do cargo. A Polícia Civil informou que esclarecerá na noite desta terça-feira as razões da prisão da fiscal Adriana Alves.
Além dela, já foram presos os dois seguranças Giovane Gaspar da Silva e Magno Braz Borges, que foram flagrados espancado Freitas até a morte. A Justiça decretou a prisão preventiva dos dois. A Polícia Civil já tinha adiantado que outras pessoas, flagradas na cena do crime, estavam sendo investigadas para apurar se houve omissão de socorro.
“Estamos tentando identificar a conduta de cada um deles para ver se houve conduta omissiva. Além disso, buscamos elucidar a motivação do crime e estabelecer uma dinâmica dos fatos”, afirmou a chefe da Polícia Civil, delegada Nadine Anflor.
Na sexta-feira, vence o prazo de dez dias para conclusão do inquérito. A Polícia Civil pode pedir prorrogação por mais 15 dias para concluir investigação. Um dia depois do crime, na sexta-feira, a investigação informou que o laudo preliminar do Instituto Geral de Perícias (IGP) apontou a asfixia como causa da morte.
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