A Polícia Federal e o Ministério Público Federal deflagraram na manhã desta terça-feira, 10, a Operação Clãdestino para investigar uma família suspeita por câmbio ilegal.
Os agentes cumprem nove mandados de busca e apreensão, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, na capital paulista.
A ação é mais um desdobramento das operações Câmbio, Desligo e Eficiência. A primeira, deflagrada em 2016, mirou ‘grandioso esquema’ que movimentou US$ 1,6 bilhão de recursos ilícitos no Brasil e no exterior por meio de dólar-cabo e levou o Ministério Público a denunciar o doleiro Dario Messer, o ex-governador fluminense Sérgio Cabral e outras 59 pessoas. A segunda, de 2017, investigou crimes de lavagem de dinheiro e ocultação no exterior de aproximadamente US$ 100 milhões envolvendo novamente Cabral, mas também o empresário Eike Batista e outras pessoas ligadas ao político.
“A Operação Clãdestino tem como finalidade a obtenção de elementos de prova da atuação de entes de uma mesma família, estruturados como verdadeira organização criminosa, voltada à prática de operações ilegais de câmbio”, informou a PF.
O nome da operação é um neologismo relacionando as palavras clã (núcleo familiar) e clandestino (fora da legalidade).
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