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Advogado diz que marido de Flordelis foi vítima de envenenamento

Caso, que está sob sigilo, aguarda o posicionamento do STF, que está de recesso, para que o órgão possa definir se a Delegacia de Homicídios de Niterói poderá dar continuidade à investigação.

O advogado que defende a família do pastor Anderson do Carmo, Angelo Máximo, confirma a tese de que o marido da deputada federal Flordelis (PSD-RJ) possa ter sofrido tentativas de envenenamento gradual por membros da própria família. De acordo com ele, a suspeita surgiu no depoimento de um dos filhos da parlamentar.

Máximo representa Maria Edna Virgínio do Carmo e Michele do Carmo, mãe e irmã de Anderson. O caso, que está sob sigilo, aguarda o posicionamento do Supremo Tribunal Federal (STF), que está de recesso, para que o órgão possa definir se a Delegacia de Homicídios de Niterói poderá dar continuidade à investigação e em seguida agendar a reconstituição do crime.


A questão foi levada à Justiça porque o Ministério Público acionou o Supremo alegando que Flordelis tem foro privilegiado e, por isso, não poderia ser julgada pela Justiça comum.

Segundo o advogado, a deputada só teria esse direito se crime ocorresse no exercício da função ou em atividades relacionadas ao cargo.

A polícia afirmou que o filho da vítima, Flávio, confessou ter atirado seis vezes no pai e que a pistola usada no crime foi encontrada em seu quarto. Porém, a defesa negou que ele tenha confessado oficialmente e disse que Flávio não estava na presença de um defensor quando relatou o fato aos policiais. Segundo a polícia, seu irmão Lucas teria comprado a pistola. Os motivos do crime ainda não foram divulgados.

A reportagem da Rádio Agência Nacional tentou entrar em contato com a assessoria da deputada Flordelis, mas não obteve resposta até a publicação deste texto.

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