Antes do encontro com o presidente argentino, Maurício Macri, na manhã desta quarta-feira, 16, Jair Bolsonaro afirmou em uma publicação no Twitter que o encontro será uma oportunidade de "reforçar laços" e que o País vizinho é uma "nação irmã".
"Hoje, às 10:30, receberei o Presidente da Argentina, @mauriciomacri. É a primeira visita oficial de um Chefe de Estado ao Brasil desde a minha posse. Uma grande oportunidade de reforçar os laços de amizade com essa nação irmã!", escreveu Bolsonaro.
Hoje, às 10:30, receberei o Presidente da Argentina, @mauriciomacri . É a primeira visita oficial de um Chefe de Estado ao Brasil desde a minha posse. Uma grande oportunidade de reforçar os laços de amizade com essa nação irmã! ????????????????
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) January 16, 2019
Ausente na cerimônia de posse de Bolsonaro, com a alegação de que estava em férias na Patagônia, Macri chega ao Brasil com um time importante de ministros, que incluem Nicolás Dujovne (Economia), Dante Sica (Produção), Jorge Faurie (Relações Exteriores), Oscar Aguad (Defesa).
Na pauta estão temas como a dinamização do comércio bilateral, a situação do Mercosul - alvo de críticas do ministro Paulo Guedes logo após a eleição - e o acordo de livre-comércio com do bloco a União Europeia.
- Foto: EFE/David FernandezMaurício Macri
Depois de uma reunião na manhã desta quarta no Ministério da Economia com autoridades argentinas, a ministra da Agricultura, Teresa Cristina, disse que o encontro tratou de "um novo olhar" sobre o Mercosul.
Guedes também esteve na reunião com os ministros argentinos Dujovne e Sica.
Os dois governos devem conversar ainda sobre a criação de um novo bloco para substituir a União das Nações Sul-Americanas (Unasul). O governo brasileiro acredita que o bloco está "praticamente encerrado" e vai propor o uso de fóruns já existentes no Mercosul para substituir a organização em áreas como infraestrutura e questões de fronteira.
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