Em entrevista à Rádio Bandeirantes, nesta sexta-feira (23), o presidente Michel Temer disse que no decreto de intervenção na segurança do Rio de Janeiro há salvaguarda na questão de julgamento dos militares. O objetivo é dar apoio aos policiais, mas "se houver confronto entre um marginal, um bandido armado e um militar, ele não vai deixar a segurança ficar impune. Esperamos que não aconteça. Se houver necessidade e for necessário é para partir para o confronto", destacou o chefe do executivo.
- Foto: Fátima Meira/Futura Press/Estadão ConteúdoMichel Temer
Temer explicou que a Lei prevê que o julgamento de militares deverá acontecer na justiça militar, além de destacar que o papel deles é de apoio. O presidente disse ainda que o interventor vai comandar as polícias militar e civil e terá também à disposição as Forças Armadas.
Em relação ao monitoramento em comunidades carentes, o presidente disse que são inspeções. "Tenho certeza que apoiadas pelos moradores das favelas. O que não se podia suportar mais é crianças morrendo com balas perdidas, jovens, soldados e as escolas fechadas", exemplificou.
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