A Secretaria de Saúde de Minas Gerais divulgou que, entre dezembro de 2017 e esta terça-feira (23), 25 pessoas morreram no estado em decorrência da febre amarela. Desde o último informe epidemiológico divulgado, na quarta-feira (17), foram dez novos óbitos confirmados.
Ainda de acordo com o governo, 22 pessoas têm a doença e estão internadas ou já receberam alta. Já 87 casos suspeitos aguardam os resultados dos exames. Doze mortes também são investigadas.
As mortes confirmadas se referem a pacientes das seguintes cidades: Seis na Região Metropolitana, quatro em Mariana, na Região Central, duas em Belo Horizonte, uma em Barão de Cocais, na Região Central, uma em Barra Longa, na Zona da Mata, uma em Brumadinho, na Região Metropolitana, uma em Caeté, na Região Metropolitana, uma em Carmo da Mata, no Centro-Oeste, uma em Goianá, na Zona da Mata, uma em Mar de Espanha, na Zona da Mata, uma em Mateus Leme, na Região Metropolitana, uma em Poço Fundo, no Sul de Minas, uma em Porto Firme; Zona da Mata, uma em Rio Acima, na Região Metropolitana, uma em Santa Bárbara, na Região Central, uma em Viçosa, na Zona da Mata.
Segundo os dados do governo, quase metade dos óbitos confirmados foi registrada na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Já do total de 47 casos confirmados em Minas Gerais, 44 são de pacientes do sexo masculino e três de pacientes do sexo feminino. Segundo a secretaria, até o momento, não há relato de vacinação para a febre amarela entre os casos confirmados.
Ainda conforme o governo, a média de idade é de 46 anos. O paciente mais novo tem 15 anos, e o mais velho, 88 anos. A letalidade da doença em Minas, neste período de monitoramento, é de aproximadamente 53,2%.
Conforme a secretaria, atualmente, a cobertura vacinal de febre amarela no estado está em torno de 82%.
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