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Motorista de Cristiano Araújo é condenado pela morte do cantor

Sertanejo de 29 anos e a namorada, de 19, morreram em um acidente de carro em 2015.

O motorista do cantor Cristiano Araújo foi condenado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), pelas mortes do cantor e da sua noiva Allana Moraes, 19 anos. Miranda conduzia o carro que levava o sertanejo e a namorada, após um show em Itumbiara, Goiânia, quando saiu da pista e capotou na BR-153, em 2015.

  • Foto: DivulgaçãoCristiano AraújoCristiano Araújo

Conforme a sentença dada pela juíza Patrícia Machado Carrijo, Miranda deve cumprir de dois a quatro anos de detenção em regime aberto, com prestação de serviços à comunidade e pagamento de dez salários mínimos para uma entidade social a ser definida. Além disso, ele terá sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa por dois anos. Miranda também foi sentenciado a pagar R$ 25 mil aos sucessores de cada uma das vítimas, como reparação de danos. O motorista havia sido indiciado pelas mortes em setembro de 2015. Contra a decisão, ainda cabe recurso.


De acordo com a Veja, na decisão, a magistrada expõe que a sentença é apropriada já que o motorista teve “conduta culposa”, e foi “negligente, imprudente e imperito”, resultando na perda de duas vidas. O mesmo parecer foi dado durante a investigação do caso, conduzida pelo delegado Fabiano Henrique Jacomelis. Segundo ele, Miranda foi negligente por dirigir acima do limite de velocidade permitido na pista.

“Nesse contexto, resta comprovada a autoria do tipo penal imputado ao acusado Ronaldo Miranda Ribeiro, pois tinha plena ciência sobre as condições precárias das rodas instaladas no veículo e do risco inerente da sua utilização no momento de sua condução”, disse a juíza.

Cristiano e Allana estavam no banco de trás do veículo, sem cinto de segurança, quando sofreram o acidente no dia 24 de junho de 2015. Miranda chegou a dizer em audiência com a magistrada que se o casal estivesse de cinto teria sobrevivido assim como os outros passageiros. “Se Cristiano e Allana estivessem utilizando o cinto de segurança poderiam, com 99% de chance, estarem vivos. Me sinto como vítima do acidente, pois foi uma fatalidade”, pontuou.

Também estava no veículo o empresário Victor Leonardo, que, assim como o motorista, ficou com ferimentos leves.

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