A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira (12), a operação “Draga”, que tem como objetivo apurar fraude na licitação, execução e fiscalização da obra de dragagem de aprofundamento do P-100 ao P-104 do Porto de Itaqui, em São Luís.
De acordo com informações do G1, foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas cidades de São Luís, São José dos Campos, no estado de São Paulo, e também na cidade do Rio de Janeiro. Os mandados foram expedidos pela Justiça Estadual, por meio da Centra de Inquéritos e Custódia da Comarca de São Luís.
Em São Luís, a PF cumpriu mandados no Porto de Itaqui, um na residência do coordenador de Projetos da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) e um na residência do diretor de Engenharia da Emap. Além disso, também foi determinada pela Justiça, a proibição de acesso ou frequência do coordenador de Projetos e do diretor de Engenharia à EMAP, e suspensão do exercício de sua função pública pelo prazo de 90 dias.
- Foto: DivulgaçãoPorto de Itaqui, em São Luís
A investigação teve início após declarações de um ex-funcionário da Emap, empresa que administra o Porto de Itaqui em São Luís. O ex-funcionário denunciou que, apesar de ocupar a função de gerente de Projetos, cargo no qual deveria acompanhar a execução da obra, o andamento foi deliberadamente omitido do ex-funcionário, com possível intuito de ocultar fraudes.
A PF aponta que a responsabilidade pela execução dos contratos, sendo a execução da obra e fiscalização coube ao Coordenador de Projetos, enquanto que o gestor do contrato foi o diretor de Engenharia da Emap.
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