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Suspeito de planejar roubo no Paraguai é de facção criminosa

Na madrugada de segunda, pelo menos 40 homens fortemente armados invadiram a empresa de valores e levaram cerca de R$ 120 mil.

Um dos suspeitos de participar do mega-assalto a empresa de valores Prosegur, na Ciudad el Este, no Paraguai na madrugada de segunda-feira (24), é integrante da facção criminosa PCC, que atua dentro e fora dos presídios de São Paulo. Luciano Castro Oliveira, conhecido como Zequinha, foi condenado a mais de 50 anos de prisão e atualmente está foragido da Justiça. Ele é considerado o número um da lista dos criminosos mais procurados de São Paulo.

Esse foi o maior assalto de toda a história do Paraguai feito por ladrões brasileiros e as primeiras investigações, segundo a Polícia, mostram que os envolvidos são dos estados do Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. Policiais de três delegacias da Polícia Civil Especializada em roubos receberam a ordem para localizar e prender Zequinha.


Pelo menos oito pessoas que possuem envolvimento no crime já foram presas, segundo a Polícia Federal. As prisões aconteceram na fronteira do Brasil e Paraguai. Também já foram apreendidos sete veículos, dois barcos, seis fuzis — sendo um deles de calibre .050, capaz de derrubar um helicóptero — e munições.

  • Foto: Reprodução/Rede GloboLeonardo Oliveira, o ZequinhaLeonardo Oliveira, o Zequinha

De acordo com o G1, as placas de alguns dos carros que foram utilizados pela quadrilha na fuga, são de São Paulo e a polícia acredita que o comando do assalto foi da maior facção criminosa da capital.

Na madrugada de segunda, pelo menos 40 homens fortemente armados invadiram a empresa de valores e levaram cerca de R$ 120 milhões.

Para o delegado da PF, Fabiano Bordignon, o assalto não foi feito por amadores. “É um roubo que precisa de um grande e já aconteceu fatos similares no Brasil. Nós tivemos no interior de São Paulo, ataques a empresas de proteção de valores, com grupos fortemente armados. O modus operandi que aconteceu no Paraguai foi um pouco repetido do que já aconteceu no Brasil, o que nos leva a crer que há realmente aí desses presos, alguns são brasileiros e provavelmente uma quadrilha capitaneada em grande parte por, infelizmente, brasileiros, né?”, disse o delegado.

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