- Foto: Facebook/FranckielenFranckielen da Silva Zampoli
A jovem Franckielen da Silva Zampoli, tinha 21 anos e estava grávida de gêmeos quanto teve uma hemorragia cerebral. A família e os médicos do Hospital Nossa Senhora do Rocio, em Campo Largo, na Região de Curitiba, decidiram então, mantê-la viva por sete meses após a morte cerebral, para salvar os dois bebês.
De acordo com informações do G1, os bebês nasceram na segunda-feira (20). Durante a gestação, os médicos procuraram manter o corpo da mãe funcionando para que os dois bebês pudessem se desenvolver. "Nós precisávamos manter a pressão adequada da mãe, a oxigenação adequada e manter todo o suporte hormonal e nutricional dela", explicou o médico Dalton Rivabem.
Frankielen foi atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo os médicos, o maior desafio era de fazer com que os bebês sentissem o afeto que a mãe não podia dar. Para isso, família e equipe acariciavam a barriga, conversavam e cantavam para os bebês.
"Nós trouxemos canções para as crianças: canções de crianças, canções improvisadas, canções que nós fizemos exclusivamente para elas. A UTI ficou cheia de músicas de amor e afeto", disse a capelã e musicoterapeuta Érika Checan.
Após o nascimento, os bebês estão isolados porque precisam de muitos cuidados, principalmente por causa do risco de infecção. Ana Vitória, nasceu com um 1,4 quilo e é maior do que o irmão Azaphi, que veio ao mundo com 1,3 quilo. Após o nascimento dos bebês, a família decidiu doar os órgãos de Frankielen.
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