A Polícia Federal indiciou 20 pessoas investigadas pela Operação Turbulência, pelos crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e falsidade ideológica. Entres os indiciados, estão os empresários João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho, Eduardo Freire Bezerra Leite, Apolo Santana Vieira e Arthur Roberto Lapa Rosal. Além deles, também faz parte da lista o empresário Paulo César de Barros Morato, que foi achado morto dois dias depois da deflagração da Operação Turbulência.
De acordo com o G1, a Operação foi deflagrada em junho deste ano. Uma das causas investigadas é um esquema que liga empresas de fachada na compra do avião Cesna Citation, que foi usado pelo ex-governador Eduardo Campos (PSB) no dia do acidente em que ele e mais seis pessoas morreram, em agosto de 2014, em Santos (SP).
A PF enviou o relatório final para à 4ª Vara Federal do Recife. O procurador da República Cláudio Dias informou que está analisando as informações.
O advogado Ademar Rigueira Neto, defensor do empresário Apolo Santana Vieira, informou que “Apolo fez alguns créditos pessoais nas contas dos envolvidos, mas era uma relação de empréstimo que não foi fruto de atividade ilícita. Em virtude dessa relação financeira, ele é citado como integrante de uma organização criminosa. Não há crime de lavagem nos créditos pessoais que ele fez, pois a origem do dinheiro dele é lícita”, finalizou.
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