A Polícia Federal deflagrou na madrugada desta terça-feira (12), a 28ª fase da Lava Jato. A operação foi batizada de “Vitória de Pirro”, que se refere a uma vitória alcançada por alto custo, de acordo com a PF.
Estão sendo cumpridos 21 mandados (14 de busca e apreensão, cinco de condução coercitiva, dois de prisão temporária e um de prisão preventiva) judiciais em São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro. Cem policiais federais estão envolvidos na ação.
De acordo com informações do ‘Valor Econômico’, as investigações apuram se um integrante da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada no Senado Federal e na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional teria tentado evitar a solicitação de empreiteiros para prestarem depoimento, em troca de doações eleitorais legais por meio de empreiteiras. Ambas as Comissões têm o objetivo de apurar anormalidades na Petrobras no ano de 2014.
Essa nova fase mira no ex-senador Gim Argello (PTB-DF), citado na delação premiada do senador e ex-líder do governo, Delcídio do Amaral. O filho dele, Jorge Argello Júnior também é alvo de um mandado de condução coercitiva – obrigado a prestar depoimento para a polícia, mas liberado em seguida.
Os outros mandados de conduções coercitivas são para Dilson de Cerqueira Paiva Filho, Gustavo Nunes da Silva Rocha, Marcos Paulo Ramalho e Roberto Zardi Ferreira Jorge, de acordo com o G1. As prisões temporárias são contra Paulo Cesar Roxo Ramos e Valério Neves Campos, ambos ligados ao senador Argello. As empreiteiras investigadas nesta etapa são a UTC Engenharia e o Grupo OAS.
Os crimes investigados nesta fase, ainda conforme informações apuradas pelo G1, são corrupção ativa, lavagem de dinheiro, associação criminosa e concussão.
Delação premiada
O ex-diretor financeiro da UTC Engenharia, Walmir Pinheiro Santana, revelou à Procuradoria-Geral da República em delação, sobre um suposto acordo firmado em 2014 entre Argello e o dono na empresa, Ricardo Pessoa. Pinheiro afirmou que a empreiteira repassou cinco milhões de reais para o senador repartir entre aliados, em contrapartida, ele como vice-presidente da CPI mista da Petrobras na época, blindou a investigação contra Pessoa.
Pinheiro conta que os partidos que receberam dinheiro sujo nesse esquema foram: o DEM (1,7 milhões de reais), o PRTB E PMN (1,150 milhões de reais cada) e o PR (R$ 1 milhão).
No caso da OAS, foram repassados cerca de 350.000 reais para Gim Argello. Ele teria utilizado uma conta bancária de uma paróquia do Distrito Federal para receber a propina. No celular do presidente desta empreiteira, Leo Pinheiro, há mensagens que provam o delito, segundo a Veja.
Estão sendo cumpridos 21 mandados (14 de busca e apreensão, cinco de condução coercitiva, dois de prisão temporária e um de prisão preventiva) judiciais em São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro. Cem policiais federais estão envolvidos na ação.
De acordo com informações do ‘Valor Econômico’, as investigações apuram se um integrante da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada no Senado Federal e na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional teria tentado evitar a solicitação de empreiteiros para prestarem depoimento, em troca de doações eleitorais legais por meio de empreiteiras. Ambas as Comissões têm o objetivo de apurar anormalidades na Petrobras no ano de 2014.
Essa nova fase mira no ex-senador Gim Argello (PTB-DF), citado na delação premiada do senador e ex-líder do governo, Delcídio do Amaral. O filho dele, Jorge Argello Júnior também é alvo de um mandado de condução coercitiva – obrigado a prestar depoimento para a polícia, mas liberado em seguida.
Os outros mandados de conduções coercitivas são para Dilson de Cerqueira Paiva Filho, Gustavo Nunes da Silva Rocha, Marcos Paulo Ramalho e Roberto Zardi Ferreira Jorge, de acordo com o G1. As prisões temporárias são contra Paulo Cesar Roxo Ramos e Valério Neves Campos, ambos ligados ao senador Argello. As empreiteiras investigadas nesta etapa são a UTC Engenharia e o Grupo OAS.
Os crimes investigados nesta fase, ainda conforme informações apuradas pelo G1, são corrupção ativa, lavagem de dinheiro, associação criminosa e concussão.
Imagem: Brasil 247Ex-senador Gim Argello (PTB-DF)
Delação premiada
O ex-diretor financeiro da UTC Engenharia, Walmir Pinheiro Santana, revelou à Procuradoria-Geral da República em delação, sobre um suposto acordo firmado em 2014 entre Argello e o dono na empresa, Ricardo Pessoa. Pinheiro afirmou que a empreiteira repassou cinco milhões de reais para o senador repartir entre aliados, em contrapartida, ele como vice-presidente da CPI mista da Petrobras na época, blindou a investigação contra Pessoa.
Pinheiro conta que os partidos que receberam dinheiro sujo nesse esquema foram: o DEM (1,7 milhões de reais), o PRTB E PMN (1,150 milhões de reais cada) e o PR (R$ 1 milhão).
No caso da OAS, foram repassados cerca de 350.000 reais para Gim Argello. Ele teria utilizado uma conta bancária de uma paróquia do Distrito Federal para receber a propina. No celular do presidente desta empreiteira, Leo Pinheiro, há mensagens que provam o delito, segundo a Veja.
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