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Suzane von Richthofen pede à Justiça para cursar faculdade

Suzane foi condenada a 39 anos de prisão por matar os pais em 2002. A detenta cumpre regime semiaberto.

A Vara de Execuções Criminais (VEC) de Taubaté confirmou que Suzane Von Richthofen fez um pedido à Justiça para cursar uma faculdade. Suzane foi condenada a 39 anos de prisão por matar os pais em 2002.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, a solicitação foi feita em 3 de fevereiro e o pedido chegou a ser negado na última semana pela Justiça. Suzane cumpre pena na P1 Feminina de Tremembé e pediu ao seu defensor que recorresse da sentença.
Imagem: Robson Fernandes/Agência EstadoSuzane Von Richthofen irá a regime semiaberto (Imagem:Robson Fernandes/Agência Estado)Suzane Von Richthofen cumpre regime semiaberto

O defensor público Rui Freire, responsável pela defesa de Suzane, não comentou o caso, mas de acordo com informações do G1, a detenta pretende cursar administração em uma instituição de Taubaté.

O Ministério Público acredita que ainda nesta semana a Justiça emita um parecer sobre o pedido da presa. O promotor Paulo de Palma informou ao G1 que fez questionamentos sobre a garantia de segurança de Suzane e encaminhou o processo novamente à Justiça.

Semiaberto


Em outubro de 2015, Suzane von Richthofen passou do regime fechado para o semiaberto. Após receber o benefício, a reclusa foi levada para uma nova ala da Penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, a P1 feminina de Tremembé, onde já estava cumprindo pena.

Era esperado que a presidiária deixasse a unidade em saída temporária pela primeira vez no Natal, mas a Justiça negou o benefício. Na ocasião, o Ministério Público suspeitou do fato de Suzane ter dito que ficaria na casa de uma pessoa que não é da família, que não faz parte do círculo de amigos dela e nunca a visitou na penitenciária. Suzane afirma veemente que o endereço seria de uma amiga.

Recusa da progressão anteriormente

Ao recusar o direito em 2014, Suzane alegou que temia por sua segurança caso tivesse que ser transferida. "A preocupação dela era com a segurança. Esperamos que a ala de progressão fosse concluída para pedirmos a transferência para o semiaberto", disse o defensor Rui Freire.

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