O Ministério Público do Estado de São Paulo deflagrou na manhã desta terça-feira (06) mais uma fase da operação Caça-Fantasmas em Osasco, na Grande São Paulo. Na ação, foi pedida a prisão preventiva do vereador Rogério Lins (PTN), prefeito eleito de Osasco. Lins não foi localizado na sua residência pela manhã porque, segundo a polícia, ele estaria viajando. Ao todo, foram expedidos 14 mandados de prisão contra vereadores de Osasco. Onze vereadores da cidade já foram presos.
De acordo com o G1, a operação foi deflagrada em agosto de 2015 com o objetivo de desestruturar um esquema de funcionários fantasmas e captação de dinheiro de parte do salário dos assessores dos vereadores. Desde o início da operação, 73 mandados de busca foram cumpridos. A denúncia foi oferecida nesta semana contra 217 pessoas, entre vereadores, assessores e fantasmas.
- Foto: Tiago Queiroz/Estadão ConteúdoRogério Lins
Mais de 200 pessoas foram afastadas de seus cargos cautelarmente pela Justiça, a pedido do Ministério Público de São Paulo. Segundo estimativa do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Osasco, coordenado pelo promotor de Justiça Gustavo Albano, o esquema desviou R$ 21 milhões.
Prefeito Eleito
Rogério Lins (PTN) foi eleito prefeito de Osasco (SP) para os próximos quatro anos. Com 91% das seções apuradas, Lins teve 218.779 votos (61,21%). O atual prefeito Jorge Lapas (PDT) teve 138.625 votos (ou 38,79%).
Rogério Lins (PTN), de 38 anos, disse após saber de sua vitória que irá "tocar a Prefeitura" como fez com suas empresas. "Eu tive duas empresas na cidade, foram muito bem sucedidas". Lins ainda disse que quer "respeitar o dinheiro público da nossa população, é tolerância zero com a corrupção".
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