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Atividade física reduz 40% o risco do Mal de Parkinson, diz estudo

Além disso, o exercício regular promove o aumento do fluxo sanguíneo cerebral.

Um estudo realizado com mais de 200.000 pessoas trouxe evidências claras sobre a relação entre a prática regular de atividades físicas moderadas e a diminuição significativa do risco de desenvolver o Mal de Parkinson. Segundo os resultados, indivíduos que mantêm uma rotina consistente de exercícios de intensidade moderada podem reduzir em até 40% as chances de serem acometidos por essa condição neurodegenerativa.

O Parkinson é caracterizado pela morte progressiva de células nervosas em uma região do cérebro chamada substância negra, afetando o controle motor e, muitas vezes, a qualidade de vida dos pacientes. A prática de atividades físicas tem um papel crucial nesse contexto, pois estimula a liberação de neurotransmissores, como a dopamina, que é fundamental para o funcionamento motor e está diretamente envolvida no desenvolvimento da doença.


Foto: Divulgação/DemóstenesDemóstenes Ribeiro
Demóstenes Ribeiro

Além disso, o exercício regular promove o aumento do fluxo sanguíneo cerebral, a neuroplasticidade e a redução de processos inflamatórios, todos fatores importantes para a proteção do sistema nervoso central. Atividades como caminhadas rápidas, ciclismo e natação, realizadas com frequência, não apenas contribuem para a saúde geral, mas também atuam como uma forma de prevenção para doenças neurológicas como o Parkinson.

Esses resultados reforçam a necessidade de promover um estilo de vida ativo como uma estratégia essencial de saúde pública, com benefícios que vão muito além da estética ou do condicionamento físico, impactando diretamente a prevenção de doenças graves e melhorando a qualidade de vida da população.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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