Nos últimos anos, o Brasil tem testemunhado um aumento preocupante no consumo de comidas falsas, ou seja, produtos ultraprocessados que imitam alimentos naturais, mas são carregados de aditivos químicos, conservantes, corantes e aromatizantes artificiais. Esses produtos são projetados para enganar o paladar e a aparência, mas não entregam os nutrientes essenciais que um alimento de verdade deveria oferecer.
Exemplos não faltam: queijos que não contêm leite, apenas gorduras vegetais e espessantes; sucos que não têm frutas, apenas corantes e aromatizantes; e até carnes artificiais, feitas com misturas químicas e ingredientes ultraprocessados para simular textura e sabor. Essa tendência levanta um alerta sobre os impactos na saúde pública, pois esses alimentos podem contribuir para o aumento de doenças metabólicas, como obesidade, diabetes e problemas cardiovasculares.
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A busca pelo lucro muitas vezes faz com que a indústria priorize produtos mais baratos e duráveis em detrimento da qualidade nutricional. Por isso, é fundamental que o consumidor esteja atento aos rótulos e evite produtos com listas enormes de ingredientes artificiais. A melhor estratégia para se proteger dessa realidade é apostar em alimentos naturais e minimamente processados, como frutas, verduras, carnes in natura e grãos.
A comida falsa já está entre nós, e cabe a cada um escolher se deseja alimentar o corpo com o que a natureza oferece ou com produtos fabricados para imitar o que deveria ser de verdade.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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