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Idoso não melhora caminhada na esteira, mas sim na musculação

Essa abordagem não só melhora a marcha, mas também contribui para maior autonomia.

A marcha é um movimento complexo que depende de diversos fatores, entre eles, a força muscular. Muitos idosos acreditam que caminhar na esteira é suficiente para melhorar a capacidade de andar, mas isso é um equívoco. Embora a caminhada traga benefícios cardiovasculares, o verdadeiro impacto na qualidade da marcha está no fortalecimento muscular.

Os músculos das pernas, principalmente os quadríceps, glúteos, isquiotibiais e os músculos da panturrilha, desempenham um papel fundamental na estabilidade, na força de impulso e na absorção de impactos durante a caminhada. Quando esses músculos estão enfraquecidos, a marcha se torna insegura, instável e ineficiente, aumentando o risco de quedas.


Foto: Divulgação/AscomDemóstenes Ribeiro
Demóstenes Ribeiro

Um programa de fortalecimento muscular focado é essencial para melhorar a funcionalidade do idoso. Exercícios como agachamentos, elevações de panturrilha, extensão e flexão de joelhos em máquinas ou com elásticos podem desenvolver a força necessária para garantir passos mais firmes e seguros. Além disso, o fortalecimento também melhora a postura e a capacidade de lidar com desníveis do terreno, fatores importantes para uma caminhada eficiente.

Portanto, em vez de depender apenas da esteira, o idoso deve priorizar exercícios de força muscular. Essa abordagem não só melhora a marcha, mas também contribui para maior autonomia, qualidade de vida e prevenção de quedas, aspectos fundamentais para um envelhecimento saudável.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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